De acordo com o fundador Aldo Vendramin, entender por que o agro brasileiro é protagonista da nova bioeconomia é essencial para quem busca compreender as transformações que estão ocorrendo no setor produtivo global. A bioeconomia envolve o uso de recursos biológicos renováveis, tecnologias limpas e processos sustentáveis para gerar alimentos, energia, materiais e insumos industriais. Nesse cenário, o agronegócio brasileiro tem se destacado pela capacidade de produzir em larga escala, com eficiência, inovação tecnológica e responsabilidade ambiental.
Descubra como o agro brasileiro está liderando a revolução verde com inovação e sustentabilidade — e consolidando seu papel no centro da nova economia global!
Por que o agro brasileiro é protagonista da nova bioeconomia em termos de recursos naturais?
O primeiro fator que explica por que o agro brasileiro é protagonista da nova bioeconomia é a abundância e diversidade dos recursos naturais do país. O Brasil possui um dos maiores territórios agricultáveis do mundo, com diferentes biomas, climas e solos que permitem a produção diversificada de grãos, frutas, fibras, óleos e biomassa. Como destaca Aldo Vendramin, essa riqueza natural é a base para o desenvolvimento de cadeias produtivas sustentáveis e para o fornecimento de matérias-primas renováveis à indústria da bioeconomia.

Além disso, o país tem uma das maiores reservas de biodiversidade do planeta, o que abre espaço para a pesquisa e o desenvolvimento de novos produtos com alto valor agregado. Desde compostos bioativos presentes em plantas nativas até soluções naturais para defensivos agrícolas e cosméticos, o Brasil tem um potencial enorme para gerar inovação baseada em seu patrimônio genético. Quando bem gerido, esse potencial pode colocar o país na vanguarda da bioeconomia global.
Outro diferencial é a capacidade de gerar energia limpa a partir do setor agropecuário. O uso de resíduos agrícolas para a produção de biogás, biofertilizantes e bioenergia é uma prática que cresce rapidamente no Brasil, contribuindo para a redução das emissões e para a autossuficiência energética no campo. Assim, a força natural do agro brasileiro se transforma em vantagem competitiva e motor de uma nova economia mais sustentável.
Como a inovação tecnológica contribui para o protagonismo do agro brasileiro na bioeconomia?
Outro motivo por que o agro brasileiro é protagonista da nova bioeconomia é sua forte vocação para a inovação tecnológica. O país conta com instituições de pesquisa de excelência, como a Embrapa, além de um ecossistema crescente de agtechs que desenvolvem soluções digitais, biotecnológicas e ambientais para o campo. Essa combinação tem acelerado a adoção de práticas produtivas mais eficientes, inteligentes e sustentáveis.
A utilização de tecnologias como agricultura de precisão, drones, sensoriamento remoto, inteligência artificial e biotecnologia permite o uso racional de recursos e o aumento da produtividade sem ampliar a área cultivada. Segundo o fundador Aldo Vendramin, isso é essencial para atender à demanda global por alimentos e biomateriais com menor impacto ambiental. Ao mesmo tempo, essas inovações criam oportunidades para agregar valor à produção e inserir o produtor rural nas cadeias globais da bioeconomia.
Quais são os impactos sociais e ambientais do protagonismo do agro brasileiro na bioeconomia?
O protagonismo do agro brasileiro na bioeconomia também se reflete em impactos sociais e ambientais positivos, o que reforça por que o agro brasileiro é protagonista da nova bioeconomia. Conforme Aldo Vendramin, ao investir em modelos de produção mais limpos, o setor contribui para a preservação dos recursos naturais, a redução das emissões de gases de efeito estufa e a recuperação de áreas degradadas. Esses esforços posicionam o agro como aliado no combate às mudanças climáticas.
No campo social, a bioeconomia abre espaço para a inclusão produtiva de agricultores familiares, povos tradicionais e comunidades locais, valorizando saberes regionais e incentivando o uso sustentável da biodiversidade. Projetos baseados em bioeconomia também geram emprego, renda e desenvolvimento regional, especialmente em territórios com menor acesso a indústrias tradicionais, promovendo maior equilíbrio territorial.
Autor: Luvox Pherys