Ribeirinhos do Amapá lutam para não ficarem isolados após seca de rios
A região do Bailique, no estado do Amapá, enfrenta um grave problema com a seca dos rios, que está afetando a rotina diária da população. Além das dificuldades em encontrar água potável e alimentos para consumo, os ribeirinhos também estão lutando para não ficarem isolados do resto do país devido à falta de acesso às oportunidades educacionais.
Desde 2020, os estudantes da região precisam viajar mais de 160 km até Macapá para fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A viagem é feita por barco e pode durar até 16 horas. Em 2024, com a seca e a baixa dos rios, o trajeto chegou a levar três dias. Essa situação está causando estresse e desconforto aos estudantes, que precisam enfrentar condições precárias para chegar no local de prova.
O Ministério Público Federal (MPF) entrou com uma ação na Justiça Federal do Amapá para que o Enem volte a ser aplicado no arquipélago do Bailique. O órgão quer que o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) organize uma estrutura necessária para a realização das provas na região. A ação do MPF é baseada no direito à educação e à isonomia, que são garantidos pela Constituição Federal.
A conduta do Inep em não aplicar o Enem no arquipélago viola esses direitos, segundo o procurador da República Aloizio Brasil Biguelini. A falta de infraestrutura para a realização das provas está causando impactos negativos desproporcionais aos participantes do Enem no Bailique, que fazem prova fora de seu domicílio, após longa e tortuosa viagem, dias longe de suas famílias.
A situação dos estudantes da região é ainda mais complicada devido à seca dos rios, que está afetando a economia local. Muitas famílias estão tendo dificuldades em encontrar trabalho e alimentos para consumo, o que está aumentando a pobreza e a desigualdade social na região. É fundamental que as autoridades tomem medidas urgentes para resolver essa situação e garantir que os estudantes tenham acesso às oportunidades educacionais de qualidade.
A aplicação do Enem no arquipélago do Bailique é fundamental para a inclusão social e econômica da região. A falta de acesso às oportunidades educacionais está limitando as possibilidades de emprego e renda dos jovens, o que está aumentando a pobreza e a desigualdade social na região. É necessário que as autoridades tomem medidas urgentes para resolver essa situação e garantir que os estudantes tenham acesso às oportunidades educacionais de qualidade.
A aplicação do Enem no arquipélago do Bailique também é fundamental para o desenvolvimento econômico da região. A falta de acesso às oportunidades educacionais está limitando as possibilidades de emprego e renda dos jovens, o que está afetando a economia local. É necessário que as autoridades tomem medidas urgentes para resolver essa situação e garantir que os estudantes tenham acesso às oportunidades educacionais de qualidade.
Em resumo, a seca dos rios no Amapá está afetando a rotina diária da população e limitando as possibilidades de emprego e renda dos jovens. É fundamental que as autoridades tomem medidas urgentes para resolver essa situação e garantir que os estudantes tenham acesso às oportunidades educacionais de qualidade. A aplicação do Enem no arquipélago do Bailique é fundamental para a inclusão social e econômica da região e deve ser priorizada pelas autoridades.